domingo, 25 de julho de 2010

Fitofisionomias da Mata Atlântica

  • Floresta Ombrófila Densa

Mata perenifólia (sempre verde), com dossel ("teto" da floresta) de até 15m, com árvores emergentes de até 40m de altura. Densa vegetação arbustiva, composta por samambaias arborescentes, bromélias e palmeiras. As trepadeiras e epífitas (bromélias, orquídeas) cactos, samambaias, etc, também são muito abundantes. Nas áreas mais úmidas, às vezes temporariamente encharcadas, antes da degradação pelo homem, ocorriam figueiras, jerivás (palmeira) e palmitos (Euterpe edulis).

  • Floresta Ombrófila Aberta

É considerada um tipo de transição da floresta ombrófila densa, ocorrendo em ambientes com características climáticas mais secas.

  • Floresta Ombrófila Mista

Conhecida como mata de araucária, pois o Pinheiro do Paraná (Araucaria anguistifolia) constitui o andar superior da floresta, com subosque bastante denso. Antes da interferência antrópica esta formação ocorria nas regiões de clima subtropical, principalmente nos planaltos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e em maciços descontínuos, nas partes mais elevadas de São Paulo, Rio de Janeiro e Sul de Minas Gerais (Serras de Paranapiacaba, da Mantiqueira e da Bocaina).

  • Floresta Estacional (Decídual)

Mata com árvores de 25 e 30m, com a presença de espécies decíduas (derrubam folhas durante o inverno mais frio e seco), com considerável ocorrência de epífitas e samambaias nos locais mais úmidos, e grande quantidade de cipós (trepadeiras). Ocorriam antes da degradação pelo homem, a leste das florestas ombrófilas da encosta atlântica, entrando pelo Planalto Brasileiro até as margens do rio Paraná. O Parque Estadual do Morro do Diabo protege este tipo de floresta.

Um comentário:

  1. O interessante é que se você pegar fotos para comparações quase não se encontra pois são muito parecidas.!

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